quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

NaQuElA NeBeLiNa




Quando a neblina se vai instalando,
E te apercebes que o teu mundo da voltas e voltas,
Sem saindo do mesmo lugar...
Que a tua cidade que outrora foi um carrossel,
Onde te divertias a cada minuto depois de acordar,
Agora não passa de uma rua deserta sem alma,
Onde os carros estão parados sem um único som pronunciado...
Quando percorres os corredores de uma casa,
Que dantes cheia de risos ou movimento,
Agora está vazia com portas fechadas... 
Olhas para a janela e já não vez aquelas luzes,
Apenas algo desfocado...
Quando das por ti estás dias e dias em casa á noite,
Sozinha sem vontade para sair,
Porque essas noites agitadas de maluqueiras desmoronaram-se...
Olhas para essa mesma cidade que foi o teu conto de fadas,
Onde lutavas pelos teus sonhos,
E ao reparares bem ela morre lentamente,
Desvanecendo numa noite solitária...
Pensas quando iras voltar a tua terra natal,
Pois la será diferente...
As pessoas aqui vão desaparecendo  com o tempo,
E tu continuarás a dar voltas e voltas sem rumo,
Vendo partir quem tem que partir,
Esperando a tua vez...
Essa noite magica caiu num truque de magia e desapareceu,
Adormecendo num sono profundo uma cidade que era o teu refugio,

Uma cidade que se vai apagando na neblina de cada noite que passa... 

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