segunda-feira, 31 de outubro de 2011

LoNgE dE t!



Distante de ti meus pensamentos voam

Minhas lágrimas teimam em cair

eu corpo treme de uma solidão insólita

Perto de ti meus olhos brilham

Meu sorriso não para de crescer

Meu corpo procura o conforto do teu abraço

Essas estrelas do céu desenham o teu rosto

Esse vento arrepia m e tu não estas aqui para me abrigar

Tenho saudades de te ver

De te abraçar

Sentir o teu respirar

Sozinha olho para o céu tentando não choramingar

Revolta de não estar contigo

Tristeza de estar sem ti

Sentada no sofá esperando por ti

A noite cai hora por hora sem se atrasar

E estagnada no meio da escuridão

Pensamentos deslavados

Sentimentos condenados

Vontades proibidas

Actos involuntários difíceis de controlar

Vou me atormentar

Vou me julgar

Sem conseguir parar de me deixar levar


א


domingo, 9 de outubro de 2011

A uM pAsSo De EsTaR pErTo De Ti


Estou a contar todos os minutos

Olhando para ti

Não vejo a hora

Olhares que se cruzam

Dias que passam por mim

Quando vou estar contigo de novo

Essas forças que me empurram

Me fazem passar bem perto de ti

Sem desviar olhar

Mas sem força sem falar

Perco oportunidades de te tocar

Esses segundos são sagrados

Mas essas horas devastadoras

E aqui sozinha a um passo de ti

Penso no próximo momento

Mas no meio dessa musica que entoa

Choro por um aperto

Será que estou errando

Não deveria estar a deixar me cair assim

Tenho medo mas sufoco numa lágrima

Que escorre na noite

Tento prender esse sentimento do mundo

Mas na noite ele renasce brilhando mais

Quero te agora só um pouco mais

Vem ficar perto de mim

Mandar aquelas piadinhas

Fazer aquelas festinhas

Mas esse erro que cometo

Me devora por dentro

Guerreia com meu coração



א



sexta-feira, 7 de outubro de 2011

QuEnTe E fRiO


Sobre as luzes intensas da noite,

Uma música maluca que toca no ar,

Uma pista cheia,

Um copo com gelo,

A palhinha que roça nos meus dentes,

Uma dança sensual,

Um arrepio surge,

Provocado por uns lábios que me tocaram...

Coração bate ao som da música,

Um pedaço de ti encostado a mim...

Sem querer me separar,

Dava passinhos,

Rodopiava nos seus braços...

Olhando seu sorriso iluminando o meu,

Seu olhar ilegível...

Meus dedos tocavam piano no seu peito,

Viola no seu pescoço...

Sentindo de um respirar abafador no meu pescoço,

Um cubo de gelo que me percorre o corpo,

Uma guerra de copos e gelo,

Faz me estremecer,

Vontade que me mordia os lábios!


א