quarta-feira, 30 de outubro de 2013

PaRa Te VeR sÓ mAiS uMa VeZ


Passam as horas...
Passam os dias...
E eu sem te encontrar...
Querendo ficar escondida,
Mas querendo ir onde vais estar!
Acabo por me atrasar...
E já tarde o lugar onde estiveste,
Tornou-se vazio...
Relembro as palavras perdidas no tempo,
Que ficaram mudas para mim...
Os olhares cruzados,
Que se encerram para mim...
A culpa que se instala...
A saudade que se apodera...
Uma vontade de ir!
Um medo que me faz ficar!
Tirando saudades em sonhos...
Criando ilusões!
Escrevendo desabafos,
Sem nunca os leres...
Olhando para a porta,
Na esperança de entrares...
Percorrendo as ruas,
Na esperança de te achar...
Espreitando pela janela,
Mas tu nunca vais passar!
Mergulho no silencio de uma noite,
Numa história escondida...
Recriando encontros,
Onde sorrio!
Mas esse mundo irreal,
Acaba com o nascer de um novo dia...
E num suster de respiração enterro me nos lençóis,
Querendo voltar ao mundo onde sorri,
Onde vinhas ter comigo,
Me olhavas profundamente,
Me abraçavas,
E com um beijo na testa,
Desaparecias na neblina,
Sorrindo para mim...
Amanhece e inicia-se uma nova esperança de te encontrar...
Fugindo com medo,

Mas caminhando com esperança de te ver só mais uma vez...

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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

SÓ mAiS uMa VeZ ----> dEsCuLpA...




Só peço mais uma vez!
Posso repetir as vezes que quiseres,
E voltar a repetir,
Desculpa...
Por ser assim,
Por te ter tratado assim....
Apesar de arranjar razão...
Passado, 

Eu sei,
É passado....
Mas um passado de uma pessoa define essa pessoa...
Por mais que tente,
Por mais que aguente,
Por mais que me faça de forte,
Não sou!
Chorei!

Mais uma vez!
Fracassei mais uma vez!
Cai no chão molhado, 

Sujando as calças brancas,
Esmurrando os joelhos, 

Só porque aquela dor era pesada, 
Era forte,
Mais do que eu tentava ser, 

Ou fingia ser, 
Mais do que o meu teatro, 
Mais do que a minha farsa...
Mas no final,
Foi isso que me fez derrubar,

Uma farsa, 
Um escudo, 
Que sem ser forte o suficiente me fez perder!
Quem era eu ?
E agora quem sou?
Será que me estas a ver bem ?
Como sou por dentro sem este teatro,
De mulher corajosa...
Eu confessei! 

Eu disse a verdade!
Olhando nos olhos, 
Inventando frases não planeadas....
Só te pedia uma coisa, 
Depois de olhar para trás,
Depois de ficar a espera,
Um abraço,
Bem apertado,
Que leva-se aquela dor,
As lágrimas....
Mas tudo ficou no escuro,
Num caminho de volta que não acabava,
De uma noite sem vontade de adormecer,
Numa poça de agua salgada que ficou a tua porta, 

No sitio onde me deixaste de novo,
Sozinha.....


De novo,
dEsCuLpA...




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