Estava ali aquela alma só...
Sentada numa poltrona de almofadas,
Imóvel de pensamento distante...
Seu olhar tinha tristeza...
Dor de um pensamento encoberto...
De cabeça baixa,
Olha para um chão negro...
Tento adivinhar o que o perturba...
Tento ler os seus gestos,
O seu olhar, que agora persegue os meus movimentos...
Discretamente observo-o...
Numa telepatia,
Sinto que algo o incomoda...
Está sisudo...
Mostra rancor de algo...
Mas uma dor terrível que o faz chorar sem se ver...
Queria ajudar...
Mas aquela figura ali parada comove-me,
Fico sem saber que dizer...
Fico sem saber que fazer...
Meus gestos estão confusos,
Meus pensamentos fluem-se sem encontrar algo definido...
Ele olha-me...
Parece que sente que o compreendo,
Parece que quer desabafar...
Num gesto lento levanta-se do seu trono e sai...
Sem se despedir,
Com um saquinho branco pela mão,
De boina na cabeça,
Samarra pelo ombro,
Abre a porta...
E olhando sempre em frente...
Parte...
Vai-se embora levando a sua dor sem a revelar...
Vejo-o partindo pela janela...
Desaparece num horizonte que hoje me parece triste.
Agora está lá o seu trono vazio...
Perde a cor...
Sem esse rei mendigo de uma dor...
אคષค
Sentada numa poltrona de almofadas,
Imóvel de pensamento distante...
Seu olhar tinha tristeza...
Dor de um pensamento encoberto...
De cabeça baixa,
Olha para um chão negro...
Tento adivinhar o que o perturba...
Tento ler os seus gestos,
O seu olhar, que agora persegue os meus movimentos...
Discretamente observo-o...
Numa telepatia,
Sinto que algo o incomoda...
Está sisudo...
Mostra rancor de algo...
Mas uma dor terrível que o faz chorar sem se ver...
Queria ajudar...
Mas aquela figura ali parada comove-me,
Fico sem saber que dizer...
Fico sem saber que fazer...
Meus gestos estão confusos,
Meus pensamentos fluem-se sem encontrar algo definido...
Ele olha-me...
Parece que sente que o compreendo,
Parece que quer desabafar...
Num gesto lento levanta-se do seu trono e sai...
Sem se despedir,
Com um saquinho branco pela mão,
De boina na cabeça,
Samarra pelo ombro,
Abre a porta...
E olhando sempre em frente...
Parte...
Vai-se embora levando a sua dor sem a revelar...
Vejo-o partindo pela janela...
Desaparece num horizonte que hoje me parece triste.
Agora está lá o seu trono vazio...
Perde a cor...
Sem esse rei mendigo de uma dor...
אคષค