sábado, 20 de fevereiro de 2010

espirito sem alma


Num dia cinzento, onde tudo está parado,
Vejo-te no fundo, como miragem,
Olhas-me cheio de sonhos e ilusão...
Esse olhar que me faz paralisar,
Entrar num mundo, vazio de toda a gente,
E cheio de ti.
Quando passas por mim,
Como espírito sem alma,
Tua voz, que distingo, no meio do barulho...
Quero-te, mas não posso ter...
Sonho por alguém que não sonha por mim...
Penso em alguém que não pensa em mim...
Desejo alguém que não me deseja...
Sofro por alguém que não sofre por mim...
Quero alguém que não me quer!
Em que é pleno e perfeito cada instante,
Nas noites que sonho contigo,
Mas talvez tudo não passe disso:
De um sonho, de uma ilusão!


אคષค

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

imensidão da neve


Caminho na neve gelada...
Manto branco que em mim pousa...
Musica que entoo que me faz lembrar de ti...
Vejo-te lá nu fundo como miragem de um deserto branco,
Deserto que me faz alucinar...
Lá nu fundo olhas para mim.
Por entre os flocos de neve um rosto meio apagado...
Uma figura parada nu vazio branco,
Uma imagem desfocada...
Viras m as costas e segues o teu caminho,
Sem olhar para traz,
Sem olhares para mim...
Personagem que desaparece na imensidão...
E neva...
Flocos que me tocam no rosto...
Que me enterram no chão...
Impedindo me de correr atrás de ti.
Vento que não me deixa abrir os olhos.
Faz desaparecer todo o esplendor de uma miragem...
Aparecendo uma tempestade...
E eu ali nu meio incapaz de me mexer grito por ti.
Mas, tu já n me ouves.
Vento abafa minha voz...
E tu já uma sombra que caminhas nu meio da tempestade,
Deixas m ficar par traz...
Caio nu chão já sem forças...
Numa solidão branca e gelada...
Num vazio sem ti que me mata aos poucos...
Um manto branco cobre me por fora,
E uma dor gelada por dentro...
Deitada num chão congelo.
Coberta por neve,
Morro em puro silêncio...
Só a musica que continua a entoar ao som do bater do meu coração...
Minhas lágrimas congelam na minha face...
Meus olhos se fecham...
Lágrimas acabam de cair...
Agora só a música sozinha num tom baixinho,
Pois tudo se desligou...
Na imensidão da neve...

אคષค

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

a procura de ti


Foste embora...
Meu olhar perdeu a cor...
Foste embora...
Meu sorriso perdeu o brilho...
Foste embora...
Minha vida ficou sem sentido...
Porque tu não estas...
Eu desapareço aos poucos.
Porque tu não vens...
Eu desespero de não te ver.
Sou espírito sem alma.
Que vagueio sem destino.
Levaste a felicidade toda contigo.
Já não sonho...
Já não durmo...
Á espera do amanha para te ver.
Mundo sem sentido este sem ti.
Passo meus dias procurando-te na multidão vazia.
Sabendo que não te vou encontrar.
Meus olhos postos no chão...
Para não ver ilusões que me perseguem.
Miragens de ti...


אคષค

sábado, 13 de fevereiro de 2010

da-me um sinal




Não sei que caminho dar agora!
Talvez já tenha chegado longe de mais...
Perdida na imensidão de um vazio...
Imensidão sem ti...
Será que não podes dar tu agora um passo?
Só para eu ter a certeza do meu caminho!
Não quero voltar a cair no mesmo.
Não quero voltar a tropeçar no mesmo.
Tenho medo de avançar...
Tenho receio da estrada acabar...
Há algo que ainda me prende a ti.
Tu, imóvel não reages aos meus movimentos!
Nem recuas...
Nem avanças...
Vais ficando...
Queria um sinal de ti!
Algo que me fizesse sentir...
Se é este ou não o meu caminho.
Da me um sinal.



אคષค